terça-feira, 6 de outubro de 2009

A Era do Gelo 3


3º filme da lucrativa franquia, "A Era do Gelo 3" nos é apresentado com os mamutes Manny e Ellie esperando um filhote. As mudanças de comportamento do primeiro, em virtude do filho, geram conflitos e reflexões principalmente no tigre dentes-de-sabre Diego, que pensa necessitar se desvincular do grupo e voltar a caçar. O felino acaba convencendo a preguiça Sid de que os mamutes formarão uma família e este acaba por tentar viver sozinho. Na tentativa, encontra três ovos e acaba por "adotá-los". Ao descobrir que seus "filhos" na verdade pertencem a um dinossauro, Sid parte em busca da salvação deles e acaba se perdendo, fazendo com que o bando todo, inclusive Diego, se una novamente para resgatá-lo.
Mesmo que ainda dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha, A Era do Gelo 3 só trouxe o 3-D estereoscópico de melhoria em relação aos anteriores. Alguns personagens novos, uma viagem sobre dinossauros, mas a verdade é que o terceiro filme ficou bem abaixo dos dois primeiros. A namorada nova de Scrat, substituindo sua obcessão pela noz até garante algumas risadas, mas, em termos de qualidade, ficou bem abaixo das espectativas. Claro, é um bom filme, ótimo até mesmo, mas, por levar o nome "A Era do Gelo", precisava ser mais do que ótimo. Tinha que ser excelente.

Ficha Técnica:
Nome original: "Ice Age"
Gênero: Animação
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Michael Berg e Peter Ackerman
Distribuição: Fox Film
Elenco: Ray Romano/Diogo Vilela (Manny), Denis Leary/Márcio Garcia (Diego), Queen Latifah/Cláudia Jimenez (Ellie), John Leguizamo/Tadeu Mello (Sid), Alexandre Moreno/Simon Pegg (Buck)

Nota: 7,4

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Frigoríficos assinam acordo contra desmatamento

Aconteceu hoje, dia 5 de outubro, às 10h15, a cerimônia que marcou o compromisso público dos quatro maiores grupos frigoríficos do país com o desmatamento zero. Representantes das empresas Marfrig, Bertin, JBS-Friboi e Minerva foram ao auditório da Fundação Getúlio Vargas em evento promovido pelo Greenpeace para declarar publicamente que não trabalharão mais com fornecedores envolvidos em novos desmatamentos no bioma Amazônia. Os frigoríficos adotarão um programa de seis pontos que inclui prazos para cadastro das fazendas fornecedoras diretas e indiretas e o monitoramento rigoroso do desmatamento ao longo da cadeia produtiva. Agora é acompanhar e esperar que outras empresas do setor também participem do acordo.

O governo de MT é um dos apoiadores da moratória, que tem como principal meta reduzir o desmatamento.

Segundo o Greenpeace, o Estado, que possui o maior rebanho do Brasil, estaria liderando o processo de devastação da Amazônia. Por isso, as empresas JBS-Friboi, Bertin, Marfrig e Minerva estão assumindo agora um compromisso formal de não comprar animais de áreas desmatadas. Porém, a proibição vale apenas para os novos desmatamentos.


Fonte: Hábitos e Habitat

Cidade do Rio de Janeiro é eleita sede das Olimpíadas de 2016


Muitos eram contra, mas o Rio de Janeiro venceu as outras candidatas e é a sede das Olimpíadas em 2016. Logo quando Chicago, a provável grande rival, foi eliminada, os brasileiros já começaram a comemorar. Tóquio não tinha chances e Madrid fica na Europa (o COI evita fazer duas Olimíadas seguidas no mesmo continente). Era certo que os jogos viriam para o Brasil pela primeira vez.
O projeto brasileiro não era tão perfeito quanto o de Madrid e nem tão luxuoso quanto o de Chicago, mas a apresentação emocionou o Comitê Olímpico Internacional. Mostrou o cenário carioca irresistível e, acima de tudo, um gráfico que mostrava uma grande acumulação de realizações de Olimpíadas no continente europeu e um imenso vazio na América do Sul. Ali o Brasil ganhou os votos de quem ainda precisava ganhar.
Eu sou favorável à realização dos jogos olímpicos no Rio de Janeiro. Não se pode sempre esperar pelo pior, esperar que os comandantes coloquem o dinheiro todo no bolso. É "invivível" um país pessimista que não se permite arriscar. O Brasil está ganhando respeito lá fora e mais essa vitória faz parte de um pacote que começou lá com o pagamento da nossa dívida externa e passará pela Copa do Mundo de 2014, até ,enfim, chegar nas Olimpíadas de 2016. Ser sempre do contra é pior do que remar contra a maré. É ficar parado, afundando.

Alunos pelotenses mostram indignação com o cancelamento do ENEM




O Brasil acordou sexta-feira com a notícia de que a prova do Novo ENEM que, em Pelotas, substituirá a prova do Vestibular em sua totalidade, fora roubada. Segundo o que foi divulgado, um DJ roubou a prova já na impressão e, em um gesto de pouca inteligência, tentou vender para uma jornalista do O Estado de São Paulo. A moça ofereceu 500 mil, pediu para ver a prova e trouxe a público o caso. Com isso, a prova, a qual estudantes do país inteiro se prepararam durante todo o ano para a fazerem nos dias 3 e 4 de Outubro, foi cancelada sem uma nova data estipulada para a sua realização.
Já revoltados com o fato de o novo ENEM substituir 100% a prova do vestibular para a UFPel, estudantes pelotenses resolveram sair às ruas para protestar. Com narizes de palhaço e apitos, traziam cartazes com dizeres que pediam mais respeito ao estudante.

sábado, 3 de outubro de 2009

TV: The Mentalist e Lie To Me



Na temporada passada, surgiu uma nova febre no mundo das séries de TV: Os suspenses policiais que lidam com o psicológico dos suspeitos. Dentre tantas estréias frustradas, The Mentalist e Lie To Me tiveram grande aceitação de público e crítica. A primeira, inclusive, foi eleita a melhor estréia da época.

Comecei a acompanhar as duas simultaneamente e, no início, a série protagonizada por Simon Blaker me agradou mais. A que conta a história de Cal Lightman se mostrou com casos e resoluções forçadas, enquanto a outra era mais natural. Mas, ao longo de sua primeira temporada, The Mentalist caiu drasticamente de qualidade, devido a mesmice com que os episódios se sucederam. Já Lie To Me optou por outra vertende de resoluções de caso e se diferenciou das demais; os casos se resolveram pela ciência, e não pela advinhação, como Patrick Jane faz em The Mentalist.

Espero realmente que os roteiristas da melhor estréia da temporada achem um modo de sair da mesmice que a série tem caído, pois a história é interessante e ainda rende muitas temporadas. Quanto a Lie To Me, é, em minha opinião, a mais interessante da atualidade e, mesmo com a fraca audiência do primeiro episódio da segunda sesson, acho que tem tudo para embalar e fazer um grande sucesso.


PS: Para aqueles que estão pensando "ué, mas nem estreiou a segudna temporada de The Mentalist ainda...", ... eu não tenho nada a dizer pra vocês.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ESPORTES

GRÊMIO

  • Maxi López com futuro incerto no tricolor
Diferentemente de muitas ocasiões anteriores, a diretoria gremista de mostra otimista para a renovação de contrato com um jogador. O problema é que Maxi López não compartilha do mesmo otimismo. Vontade não falta, mas o atacante argentino teme empecilhos criados pelo FC Moscou, clube detentor do passe do atleta.

- Primeiro tem que conversar com os russos. Eles são f.... Tem que ter um papo com eles. Os russos mudam o tempo todo – disse Maxi.

A verdade é que o Grêmio terá de bancar 3,8 milhões de reais para o jogador se quiser contar com ele para o próximo ano. Desse total, 1,8 milhão Maxi deverá entregar para o clube russo. E é aí que mora o problema; Maxi tem medo que os dirigentes do FC Moscou peçam mais, o que complicaria a permanência do atacante no tricolor gaúcho.

- Minha experiência com os russos é de que um dia está tudo bem e no outro não. Depende de como acordam. Mas tudo vai acabar certinho – comentou o argentino.

Maxi sempre manifestou carinho por Porto Alegre e vontade de permanecer no Grêmio, até pelo fato de poder ficar perto do filho e, talvez por isso, tenha recusado oferta do Werder Bremen, da Alemanha, no meio do ano. No início de 2010, uma nova janela europeia se abrirá e o Grêmio deverá buscar investidores para contar com o bom atacante.

  • Jonas e Lúcio treinam e devem enfrentar o Sport
O Grêmio acordou com uma ótima notícia nessa sexta-feira. Jonas, que durante a semana sentiu incômodos que o tiraram dos treinos, treinou e está garantido para a partida. Outro tido como desfalque, mas que está garantido para o jogo no Olímpico é Lúcio. O lateral-esquerdo sofreu uma lesão no ombro há duas semanas e, mais recentemente, sentia dores atrás do joelho esquerdo e não participou do treino de quinta de tarde. Lúcio começou fazendo fisioterapia no vestiário, depois correu em volta do gramado e, por fim, participou do coletivo feito por Paulo Autuori no time reserva.


INTER

  • Tite with a little help from the Diretoria
A diretoria colorada parece realmente confiar no trabalho de Tite. Mesmo após cinco jogos sem vitória e a eliminação da Sul-americana, o assessor de futebol Giovanni Luigi garante o treinador no comando do colorado dos pampas. Ele alega que Tite tem o controle do grupo.

– Nós temos ainda 12 rodadas, dois meses até o fim do Brasileirão. Esta gestão tem dado provas que não somos de trocar o treinador ao longo da competição, a não ser que ele perca o comando do grupo, o que não é o caso do Tite – revelou Luigi.

  • Edu culpa mudança de ritmo e clima por lesão
Quando chegou ao Inter, Edu estava há mais de três meses sem atuar devido ao fim da temporada espanhola. Por isso, intensificou os treinamentos e fez uma espécie de pré-temporada no clube gaúcho. Foram quase 30 dias de treinamentos em dois turnos, priorizando o recondicionamento físico do atleta. Mas, quando finalmente a "pré-temporada" terminou, Edu sentiu dores musculares na coxa esquerda. Um exame apontou um edema no local. Para ele, a lesão é decorrente da mudança de intensidade de trabalho e de clima, que se carateriza muito frio no Rio Grande do Sul no inverno.

– A lesão nem é tanto pela mini pré-temporada, mas pela mudança do ritmo de trabalho e de clima. É um processo normal – explicou Edu.

Nesa sexta-feira, Edu trabalhou de manhã com fisioterapia e, à tarde, pode ou treinar normalmente com o grupo, ou continuar o tratamento. Ele não sabe se enfrenta do Coritiba, no domingo.

  • Bolivar acredita que vitória contra o Coritiba recoloca o Colorado na briga pelo título
Não restam dúvidas de como o Inter se portará quando entrar no Couto Pereira, no dimingo, para enfrentar o Coritiba. O grupo trata o jogo como uma decisão. Depois do jogo no Paraná, a equipe gaúcha enfrentará Atlético-PR e Náutico no Beira-Rio, portanto, se vencer no domingo, poderá dar uma grande arrancada rumo ao título brasileiro. O lateral/zagueiro Bolivar não faz questão de esconder que a meta é 100% nos três jogos.

- O jogo contra o Coritiba é muito decisivo. A partir dessa partida, com uma vitória, teremos dois jogos em casa para somar nove pontos e torcer por algum tropeço de quem está em cima. Esperamos conseguir a vitória. O torcedor pode ficar confiante – disse o lateral-direito.

Os jogadores apontam a falta de confiança para a grande queda de rendimento do time, por isso, vencer é importante para a retomada dela nos corredores do Beira-Rio

- Se não for no domingo, vai ficar muito complicado. Passa pelo jogo de domingo. É decisivo – sentenciou Bolívar.

BRASIL DE PELOTAS

  • Helder Lopes garantido em 2010
O presidente rubro-negro Helder Lopes seguirá no comando do clube até o fim do ano que vem. Isso é o que foi decidido em reunião, realizada nesta quarta-feira, do conselho deliberativo xavante. Para eles, o trabalho realizado por Lopes é excelente e deve continuar.
Além de Helder Lopes como presidente, André Araujo segue como vice-presidente no próximo ano e Adriano De Leon Soares, atual vice-presidente jurídico, também será vice-presidente. A novidade na direção Xavante fica por conta de Ricardo Fonseca, empresário do setor alimentício, que já há algum tempo acompanha a direção do GE Brasil, vai formar junto com Araujo e De Leon o trio de vices eleitos pelo conselho deliberativo.
  • Xavante enfrenta no Inter-B pela Copa Arthur Dallegrave
Depois da vitória por 2x0 sobre o Bagé, fora de casa, o Brasil-Pe volta à Pelotas para, no domingo, enfrentar o Inter-B, no estádio Bento Freitas. Com 25 pontos em nove jogos, o Xavante é o líder isolado da Chave 1, sete pontos a mais que o Novo Hamburgo, segundo colocado.
Domingo passado, o rubro-negro garantiu a boa fase e o grande destaque foi a promessa Jair, o "Romarinho", com dois gols.

– Todos que acompanham os treinamentos sabem da minha dedicação, do esforço que eu venho fazendo há muito tempo para alcançar um espaço no time titular, e nesse jogo graças a Deus fui recompensado. Consegui, mais uma vez, fazer gols importantes e decisivos, mas vou manter os pés no chão e procurar crescer mais ainda, para que o Brasil seja sempre vitorioso – disse Jair.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

MÚSICA: VMB 2009

Depois do texto sobre o VMA, decidi escrever sobre o VMB 2009. Confesso que nunca dei bola pra esse prêmio da MTV Brasil, mas a edição desse ano me chamou a atenção por dois fatos: O primeiro, a apresentação seria feita por Marcelo Adnet, um dos maiores talentos dessa nova e promissora geração da comédia brasileira. Sempre fui fã do cara e achei que seria interessante vê-o a frente do VMB. O segundo, a quentíssima e indecisa disputa por "Twitter do Ano". Danilo Gentilli e Marcos Mion travaram uma batalha amistosa em suas páginas pedindo votos, os dois querendo muito o prêmio e isso colocou tanta pimenta que este prêmio, que seria extremamente secundário, se tornou mais importante que o mais importante: O de "Artista do Ano". Eu, particularmente, torcia pelo repórter do CQC, mas não sabia da notícia de que o apresentador da MTV está de malas prontas para a Record e, por isso, é mais do que merecido o papito ter ganho o prêmio.
Sobre os shows, destacaram-se Erasmo Carlos, encantando a todos, como sempre, e os novatos da Vivendo do Ócio (banda que inclusive ganhou o prêmio "Aposta MTV"). Negativamente, a Pitty com sua música com letra que não cabe na melodia. Mas, realmente roubando a cena, Massacration e Falcão, o rei do brega, fizeram uma apresentação no mínimo memorável.
Os prêmios poderiam ser esquecidos, pois revelam uma música nacional extremamente frágil, composta por bandas emos montadas pelas gravadoras e, quando não assm, foram remodeladas pelos empresários. É triste saber que grupos como Fresno, NX Zero e Cine têm mais reconhecimento popular do que Móveis Coloniais de Acajú, Little Joy, O Teatro Mágico, Skank, entre outras. Os gaúchos primeiramente citados venceram o prêmio de "Artista do Ano". Legal, mereceram, pois todas AS suAS fãs alucinadas votaram freneticamente entroca de um RT dos caras da banda. Mas é preciso pensar no que significa o "Artista do Ano" no Brasil ser eleito por pré-adolescentes que só enxergam por um olho.
Em suma, este VMB superou os anteriores não só por acrescentar novos e criativos prêmios (como o Twitter do Ano), mas por ter a frente Marcelo Adnet, talvez o melhor comediante do país atualmente. Mas há muito o que melhorar na premiação para valorizar a música nacional. A começar por excluir os prêmios musicais do Video Music Brasil.

Vencedores:

Artista do ano
Fresno

Videoclipe do ano
Skank - "Sutilmente"

Hit do ano
"Cartas para Você", NX Zero

Aposta MTV
Vivendo do Ócio

Melhor show
Os Paralamas do Sucesso

Artista internacional
Britney Spears

Blog do ano
Jovem Nerd

Revelação
Cine

Webhit do ano
Escolha já seu nerd

Twitter do ano
Marcos Mion

Game do ano
The Sims 3

Filme ou documentário musical
"Titãs - A Vida Até Parece uma Festa"

Melhor vocalista
Lucas, Fresno

Melhor guitarrista
Martin, Pitty

Melhor baixista
Tavares, Fresno

Melhor baterista
Duda, Pitty

Rock
Forfun

Rock alternativo
Pública

Hardcore
Dead Fish

Pop
Fresno

MPB
Fernanda Takai

Samba
Zeca Pagodinho

Reggae
Chimarruts

Rap
MV Bill

Instrumental
Pata de Elefante

Eletrônico
N.A.S.A.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

CINEMA: "Across The Universe"



Baseado nas letras eternizadas pelos Beatles, "Across the Universe" conta a história de um Jude e de uma Lucy (claro). O rapaz sai de Liverpool (claro 2) em direção aos Estados Unidos para encontrar seu pai. Lá, conhece o despreocupado e irresponsável Max (Joe Anderson). Em uma visita à terra natal de seu novo amigo, Jude (Jim Sturgess) conhece a irmã do mesmo (Evan Rachel Wood). A partir daí, os três e mais outros amigos embarcam numa jornada de paixão, loucura e guerra.
O filme é chato e em algumas cenas da vontade de passar pra frente, como todo musical. Mas são exatamente as partes musicais que salvam o filme, por esse se basear nas músicas dos Beatles para ambientar a trama. Por outro lado, é criativa e interessante a ideia de ver toda uma época pelos olhos dos quatro rapazes de Liverpool. É curioso como as letras dos ingleses casam com os principais acontecimentos dos anos 60.
Outro ponto positivo são as cores, bem ressaltadas, principalmente o vermelho. É triste saber que aqui no Brasil os roteiros são, em boa parte, melhores que os americanos, mas o modo com que eles jogam com as cores os colocam anos-luz na nossa frente.
Como todo musical, "Across the Universe" cansa. Chega uma hora que pessoas dançando saltitalntes e felizes cantando já não é mais agradável (a não ser quando uma delas é a Evan Rachel Wood, ela pode), mas o filme vale pela interessante fusão das letras dos Beatles com um roteiro cinematográfico. Assista no mudo, se quiser. Mas deixe com legendas.

Ficha Técnica:
Nome Original: "Across the Universe"
Gênero: Musical
Direção: Julie Taymor
Roteiro: Dick Clement e Ian La Fresnais, baseado em estória de Julie Taymor, Dick Clement e Ian La Fresnais
Produção: Matthew Gross, Jennifer Todd e Suzanne Todd
Música: Elliot Goldenthal
Direção de Arte: Peter Rogness
Distribuição: Sony Pictures Entertainment / Columbia Pictures
Elenco: Jim Sturgess, Evan Rachel Wood, Joe Anderson, Dana Fuchs, Martin Luther e T.V. Carpio

Nota: 7,8

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O "Tipo José Wilker" passará por drásticas mudanças em seu formato. Anteriormente, abordava apenas questões cinematográficas, mas, agora, falará, além da telona, sobre música, televisão, esportes e um resumo de notícias. Como eu não sou @OCriador e nem há coisas o suficiente para postagens diárias, eu separei um dia para cada assunto. E também porque eu tenho preguiça de postar todos os dias. Enfim, segue a grade com os dias para cada assunto:

Terça: Cinema
Quinta: Música (para mais, acesse o Faixa Desconhecida)
Sexta: Esportes
Sábado: Televisão
Domingo: Resumo de notícias

Enfim, é isso. Como já devem ter percebido, amanhã tem cinema aqui, honrando o nome do Blog. AQUELE abs.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

VMA 2009

Jay-Z estava a caminho da cerimônia quando tudo começou. Talvez não tenha visto o caos (embora um pouco planejado) que foi este VMA. Planejado pelo fato de, mas uma vez, Kanye West ter sido escolhido como o apresentador. Todos lembram das inúmeras vezes em que o rapper concorreu, perdeu e foi vaiado por não aceitar a derrota. Nessa premiação, não houve insatisfação por parte de West. Não em um prêmio que ele não tenha ganho.
Taylor Swift, 19 anos, cantora de Country Music, primeiro VMA. Concorrendo no prêmio de Melhor Clipe Feminino com gigantes como Beyonce, Britney Spears e Lady Gaga, ninguém apostaria na garota, mas ela venceu. Tímida, subiu ao palco e, no meio de seu discurso de agradecimento, surgiu Kanye West, arrancou o microfone de sua mão e disse “Estou muito feliz por você, mas a Beyonce tinha um dos melhores clipes de todos os tempos”. Taylor ficou sem reação, assim como Beyonce, que assistiu a tudo pela platéia. Talvez o cantor de Rap estivesse pensando “Vou ganhar certo, então vou ter que reclamar pelo prêmio de outra pessoa”. E reclamou sem razão por dois motivos: O primeiro e óbvio, Taylor ganhou merecidamente, o público a escolheu. Segundo, a Beyonce não tem um dos melhores clipes de todos os tempos.
Sobre o prêmio de Revelação do Ano, ninguém duvidava da vitória de Lady Gaga. Em pouco mais de um ano, a cantora alcançou o patamar de Britney Spears e todas as outras cantoras pop mais conhecidas do mundo. Em termo de reconhecimento de público, porque, de qualidade, ainda falta muito. O que todo mundo estava curioso para saber era qual a roupa ridiculamente exagerada a polêmica cantora usaria. Gaga não deixou por menos. Usou um “vestido” vermelho literalmente da cabeça aos pés. Até aí, tudo bem, o prêmio é dela, a mulher chama a atenção toda pra si, FINE. Mas, na hora da divulgação do Clipe do Ano (vencido merecidamente por Beyonce), Gaga inventou de usar um modelo que possuía um incremento branco que envolvia a cabeça, deixando apenas os olhos de fora. Impossível ela achar aquilo bonito, usou para aparecer. E a MTV americana pecou em mostrar mais ela com aquele absurdo na cabeça, do que Beyonce recebendo o prêmio e cedendo parte de seu tempo de agradecimentos para Taylor Switf, já que esta teve o seu interrompido pelo carente de atenção Kanye West.
Sobre os shows, mais uma vez a artista revelação do ano se mostrou exagerada. Nem a curiosidade para saber se existia um “volume a mais” no meio das pernas da cantora tirou a atenção da apresentação bizarra. Começou legal, é verdade, mas depois ficou tudo escroto com um monte de sangue. Como disse a Raquel, pra quem é meio-a-meio, ela(e) até que menstrua bastante. Mas falando dos shows normais (no bom sentido da expressão), o BJ Armstrong, do Green Day estava fazendo um show bem bacana, até chamar três milhões de fãs pro palco e perder o controle sobre tudo. Os ingleses do Muse fizeram um show histórico, com efeitos de luz realmente muito bons e um cenário criativo e pensante. Até o fim, os comentários eram “o show do Muse foi o melhor”. Mas aí Jay-Z chegou. E com ele, Alicia Keys, no piano e cantando o refrão da música “Empire State of Mind”, do novo álbum do cantor de Rap. E detonaram muito, mostrando que, definitivamente, não há dúvidas de quem é o maior rapper do mundo atualmente.
Os nomes do VMA 2009 foram pra casa juntos. Beyonce pela classe e pelos três prêmios que ganhou, Jay-Z pelo show que fez e por ter o novo álbum que mais promete atualmente. Lady Gaga e Kanye West tentaram chamar a atenção para si, mas não superaram o casal da Black Music. Talvez ano que vem a MTV chame a cantora escrota e o rapper mimado para apresentar o VMA 2010, não é assim que eles gostam?

Vencedores:
Vídeo do Ano
"Single Ladies" - Beyoncé
Melhor Direção
"21 Guns" - Green Day
Melhor Vídeo Feminino
"You Belong With Me" - Taylor Swift
Melhor Vídeo de Rock
"21 Guns" - Green Day
Melhor Vídeo Pop
"Womanizer" - Britney Spears
Melhor Vídeo Masculino
"Live Your Life" - T.I. & Rihanna
Artista Revelação
Lady Gaga
Efeitos Especiais
"Poker Face" - Lady Gaga
Melhor Edição
"Single Ladies" - Beyoncé
Vídeo que deveria ter ganho um Astronauta de Prata
"Sabotage" - Beastie Boys
Melhor Coreografia
"Single Ladies" - Beyoncé
Vídeo Revelação
"Lessons Learned" - Matt And Kim
Melhor Direção de Arte
"Poker Face" - Lady Gaga
Melhor Fotografia
"21 Guns" - Green Day

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ensinando a Viver (Martian Child)

Desde sua infância, o escritor David (John Cusack) sempre se sentiu excluído. Sonhava com o dia em que os ET’s desceriam para levá-lo ao seu verdadeiro lugar. Tanta imaginação rendeu a David muito dinheiro e fama com seus livros de ficção. Eis que acontece a trágica morte de sua esposa, e ele se vê sem nenhum laço afetivo desde então. Sentindo-se solitário, o escritor decide por adotar uma criança. Conhece, então, o brilhante e problemático Dennis (Bobby Coleman) e se identifica com o garoto por este também pensar ser um alienígena.

“Ensinando a Viver” é um bom filme. Nada espetacular, um bom filme. É divertido e emocionante, embora às vezes pareça denso e com uma dinâmica até mesmo fraca. Talvez não mereça premiações como o já comentado “Sete Vidas”, mas é muito superior ao também já postado “Crepúsculo”. Não emociona como “Antes de Partir”, por exemplo, mas cumpre seu papel de filme e elenco medianos e tratando de assunto tocante.Vale a indicação para um fim de semana. Não para uma premiação.


Ficha Técnica:
Título Original: Martian Child
Gênero: Drama
Direção: Menno Meyjes
Roteiro: Seth Bass e Jonathan Tolins, baseado em livro de David Gerrold
Distribuição: New Line Cinema / Warner Bros. / PlayArte
Elenco: John Cusack, Bobby Coleman, Amanda Peet e Joan Cusack


Nota: 7,0

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sete Vidas (Seven Pounds)


Reencontrando os produtores e “À Procura da Felicidade”, longa que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator em 2008, Will Smith vive, em seu novo trabalho, um homem que sai em uma jornada de redenção salvando a vida de sete desconhecidos. Tim (Will Smith) decide por essa jornada com o motivo de se livrar do sentimento de culpa que o domina desde um acidente automobilístico fatal para sete pessoas, incluindo sua mulher, do qual ele se julga culpado. Decide então se passar por Bem Thomas, seu irmão agente da Receita Federal, com a intenção descobrir pessoas que necessitam de seus cuidados e de terem suas vidas salvas por ele.

O filme começa com uma ótima tirada, anunciando que a qualidade do filme será elevada. E não deixa por menos. Will Smith realmente acertou em trocar os filmes de ação e comédia pelo drama, o ator norte-americano consegue, com seus olhos, sempre carregados de emoção, prender a atenção do espectador do início ao fim.

O texto se revela também de primeira, com tiradas firmes e emocionantes. Emoção, essa, que não fica apenas no texto. O roteiro também emociona. E na medida certa, o que dá mais beleza ao longa. Talvez o filme peque apenas em não conseguir se livrar do romance. Além da emoção, a história também se torna pensante, fazendo com que o espectador reflita sobre a mesma durante e depois de assistir ao filme, tratando com sensibilidade um tema muito polêmico e importante da atualidade.


Ficha Técnica:

Titulo Original: Seven Pounds

Gênero: Drama

Direção: Gabriele Muccino

Roteiro: Grant Nieporte

Distribuição: Columbia Pictures

Elenco: Will Smith, Rosario Dawson, Woody Harrelson e Barry Pepper

Nota: 8,6


PS: Agradecimento à Clara, que me indicou o filme.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Crepúsculo (Twilight)





Um filme que relata a história de uma adolescente que se muda de uma cidade para outra e se apaixona por um menino vampiro. Clichê, não é? Pois bem, “Crepúsculo” é exatamente isto. Com algumas pernas quebradas e um pouco de sangue, mas, em suma, é a velha história da menina que vai morar em outra cidade e se apaixona por um cara bonito, a única diferença é que este, em “Crepúsculo”, é um vampiro.

Apesar de a trama não apresentar nada de novo, tem, sim, suas qualidades; O texto é ótimo, com um romantismo legal e criativo, de certa forma. Nenhuma fala amorosa que a Adriana Falcão não tenha escrito em “A Máquina”, mas o texto chama a atenção. Outro ponto positivo é a fotografia, muito bem feita por Elliot Davis. Por vezes, parecíamos estar vendo uma animação, de tão delicada . A trilha sonora também é notável. Escolhida de forma maravilhosa por Carter Burwell, se encaixa perfeitamente na fotografia citada anteriormente. Há uma cena em que isto é completamente visível: Edward e Bella estão deitados na grama e suas mãos se tocam. A cena parece ter sido pintada e o piano do fundo parece ter sido escolhido pela mente do espectador para o momento.

Quanto aos pontos negativos, destacam-se a mesmisse de um roteiro clichê, não apresentando nada de surpreendente, feito única e exclusivamente para vender, mostrando ser mais um produto do que uma arte de que o cinema precisa; e a atuação medíocre de Cam Gigandet, mais uma vez interpretando um vilão sem o poder de deixar o espectador intrigado. Gigandet começou sua estrada em The OC e, desde então, interpreta somente personagens idênticos aquele Volchock que matou Marissa em um acidente de carro.

“Crepúsculo” ganhou fama por ser mais uma trama adolescente com um bonitão protagonista para arrancar suspiros de quem assiste ao longa. Aqueles que gostam de cinema, aconselho a prestarem atenção nas boas tiradas que o texto tem, na fotografia como um trabalho artístico e na trilha sonora casando com este trabalho. A trama pode ser esquecida.

Ficha técnica

Título Original: Twilight

Gênero: Drama Juvenil

Direção: Catherine Hardwicke

Roteiro: Melissa Rosenberg, baseado em livro de Stephenie Meyer

Fotografia: Elliot Davis

Trilha Sonora: Carter Burwell

Distribuição: Summit Entertainment / Paris Filme

Elenco: Kristen Stewart, Robert Pattinson, Cam Gigandet, Billy Burke e Peter Facinelli

Nota: 6,5

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eu e as Mulheres (In the Land of the Women)



Quem entra em uma locadora e vê o cartaz de um filme chamado “Eu e as Mulheres” estrelado por Adam Brody, logo pensa: Filme besta, com um nome desses e com o cara que fazia o Seth Cohen no papel principal...”. Pois é, eu também pensei assim, mas resolvi pegar mesmo assim porque confio no trabalho do Adam. Não me decepcionei, o papel dele é extremamente parecido com o desempenhado em The OC e, mesmo assim, o ator conseguiu fazer com que os comentários “olha o Seth” fossem os mínimos possíveis.

A trama também surpreende, de certa forma. No começo, o personagem principal parece um garoto mimado que se manda ao interior, onde mora a avó, para tentar esquecer uma namorada. Aí é que o espectador de engana. Ao chegar no destino, Carter(Adam Brody) conhece a família Hardwicke e aos poucos vai transformando a vida dessas pessoas, principalmente a mãe, Sarah(Meg Ryan) e a filha mais velha, Lucy(Kristen Stewart), ao passo que também vai se aproximando um pouco mais de sua avó.

"Eu e as Mulheres" aparece em frente aos olhos como mais um roteiro água-com-açúcar com elenco mediano, mas cala a boca de todos emocionando, mérito to diretor e roteirista Jon Kasdan que mostra, neste longa, sensibilidade e habilidade para não cair no clichê.



Ficha técnica

Título Original: In The Land of the Women

Gênero: Drama

Direção e Roteiro: Jon Kasdan

Distribuição: Warner Bros. Pictures e Focus Filmes

Elenco: Adam Brody, Meg Ryan, Kirsten Stewart e Olympia Dukakis.



Nota: 7,2