segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Ensinando a Viver (Martian Child)

Desde sua infância, o escritor David (John Cusack) sempre se sentiu excluído. Sonhava com o dia em que os ET’s desceriam para levá-lo ao seu verdadeiro lugar. Tanta imaginação rendeu a David muito dinheiro e fama com seus livros de ficção. Eis que acontece a trágica morte de sua esposa, e ele se vê sem nenhum laço afetivo desde então. Sentindo-se solitário, o escritor decide por adotar uma criança. Conhece, então, o brilhante e problemático Dennis (Bobby Coleman) e se identifica com o garoto por este também pensar ser um alienígena.

“Ensinando a Viver” é um bom filme. Nada espetacular, um bom filme. É divertido e emocionante, embora às vezes pareça denso e com uma dinâmica até mesmo fraca. Talvez não mereça premiações como o já comentado “Sete Vidas”, mas é muito superior ao também já postado “Crepúsculo”. Não emociona como “Antes de Partir”, por exemplo, mas cumpre seu papel de filme e elenco medianos e tratando de assunto tocante.Vale a indicação para um fim de semana. Não para uma premiação.


Ficha Técnica:
Título Original: Martian Child
Gênero: Drama
Direção: Menno Meyjes
Roteiro: Seth Bass e Jonathan Tolins, baseado em livro de David Gerrold
Distribuição: New Line Cinema / Warner Bros. / PlayArte
Elenco: John Cusack, Bobby Coleman, Amanda Peet e Joan Cusack


Nota: 7,0

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sete Vidas (Seven Pounds)


Reencontrando os produtores e “À Procura da Felicidade”, longa que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator em 2008, Will Smith vive, em seu novo trabalho, um homem que sai em uma jornada de redenção salvando a vida de sete desconhecidos. Tim (Will Smith) decide por essa jornada com o motivo de se livrar do sentimento de culpa que o domina desde um acidente automobilístico fatal para sete pessoas, incluindo sua mulher, do qual ele se julga culpado. Decide então se passar por Bem Thomas, seu irmão agente da Receita Federal, com a intenção descobrir pessoas que necessitam de seus cuidados e de terem suas vidas salvas por ele.

O filme começa com uma ótima tirada, anunciando que a qualidade do filme será elevada. E não deixa por menos. Will Smith realmente acertou em trocar os filmes de ação e comédia pelo drama, o ator norte-americano consegue, com seus olhos, sempre carregados de emoção, prender a atenção do espectador do início ao fim.

O texto se revela também de primeira, com tiradas firmes e emocionantes. Emoção, essa, que não fica apenas no texto. O roteiro também emociona. E na medida certa, o que dá mais beleza ao longa. Talvez o filme peque apenas em não conseguir se livrar do romance. Além da emoção, a história também se torna pensante, fazendo com que o espectador reflita sobre a mesma durante e depois de assistir ao filme, tratando com sensibilidade um tema muito polêmico e importante da atualidade.


Ficha Técnica:

Titulo Original: Seven Pounds

Gênero: Drama

Direção: Gabriele Muccino

Roteiro: Grant Nieporte

Distribuição: Columbia Pictures

Elenco: Will Smith, Rosario Dawson, Woody Harrelson e Barry Pepper

Nota: 8,6


PS: Agradecimento à Clara, que me indicou o filme.